
Venho de uma família pequena. Muito pequena. Quando éramos menores, na nossa casa eram cinco pessoas: meu pai, minha mãe, meu irmão mais velho, apelidado de Beco; eu, chamado de Ico e minha irmã, Virgínia, que para seu infortúnio às vezes era chamada pelo meu tio Lauro de Chica, em referência a uma comediante paulista do início dos anos 50 chamada de Chica Pelanca, que andou por Porto Alegre naquela época. Para mim esta era a família Matzenbacher. Meu pai, Cyrio, tinha três irmãos: tio Lauro, já mencionado, que não teve filhos: tia Norma, que também não deixou descendente e a Tia Selita, que casou com Tio Otto – pronunciávamos Otó, e que virou Blauth. Tia Selita teve três filhos, mas estes primos eram Blauth, isto é, não tinha o sobrenome Matzenbacher e acho que nem se consideravam muito Matzenbacher. E bem cedo tia Selita e tio Otó foram morar em São Paulo. Assim não tínhamos primos Matzenbacher. Minha mãe, ao casar, também adotaria o sobrenome Matzenbacher. O lado da família de minha mãe também era um pouco estranho. Minha mãe tinha somente um irmão homem, Tio Eugenio – que não teve filhos; e as quatro irmãs de minha mãe, ao casarem, adotaram os respectivos sobrenomes de seus maridos. Duas delas também não tiveram filhos. As que tiveram filhos, logo, nossos primos, tinham outros dois diferentes sobrenomes. Minha mãe era Marchiori. Mas também não tínhamos primos Marchiori.
Portanto eram tão somente sete Matzenbacher – meu tio Lauro e sua esposa Indiana e o nosso grupo familiar. Na verdade minha mãe e tia Indiana não eram Matzenbacher de nascimento.
( A foto é dos quatro filhos de meu avô Augusto Matzenbacher: Tia Norma, meu pai Cyrio, Tio Lauro e Tia Selita)
Portanto eram tão somente sete Matzenbacher – meu tio Lauro e sua esposa Indiana e o nosso grupo familiar. Na verdade minha mãe e tia Indiana não eram Matzenbacher de nascimento.
( A foto é dos quatro filhos de meu avô Augusto Matzenbacher: Tia Norma, meu pai Cyrio, Tio Lauro e Tia Selita)
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